Para Saussure, só tem sentido o que tem contraste. É como se ele dissesse: cresça e aparesça. Ou: quem não é visto não é lembrado. Mas não o imagino entrando num baile vestido de paetê. É como se, jakobsonianamente, eu o imaginasse com uma oposição mínima contrastiva, é como se ele surgisse na festa com um cravo aparecendo de leve para fora do bolso de seu terno, apenas entrevisto — ou entrelembrado? E eu sinto esse cravo opondo-se à falta mesma de um cravo no terno de outros convidados, crescendo.
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