NÃO HÁ TEMPO A PERDER

 

Para Auerbach,

a literatura havia acabado.

Para mim —

com o perdão de ter justaposto

Auerbach e mim —,

peço licença:

a literatura acabou

de começar.

Não há mais tempo a perder.

Quando da publicação

do primeiro volume

da busca pelo tempo perdido,

era 70% a taxa de analfabetos

no país em que nasci e vivo.

. . .

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