Na casa de Fernanda Maria Rosana
não sobra fresta em janela
Seu neto me contou há algum tempo
que é porque morre-se de brisa
segundo um provérbio italiano
contado pela velha
Hoje enquanto cruzava a rua
me cruzou um vento frio
Súbito me lembrei de Maria Bethânia
Pronto lhe imaginei cantando
vamos viver no Nordeste
Anarina
vamos morrer
de brisa
. . .
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