DEDICATÓRIA (feita a 20 de outubro por sensação de urgência)


Novo Acordo Ortográfico, eu o dedico aos outros. Glorificação, para ninguém. Sei lá, para os americanos. Eu já dedicara para Clara Uma imagonia, e assim é. Decisão sobre os Anolis envio ao meu professor Fabio de Souza Andrade, sem que ele o saiba: por reconhecimento. Isso eu repito com eu mundoGuia, pra quem criou a Netflix, deve ser Mark Zukenberg. Gestuário é para mim, que também sou gente e também mereço. intervenção nem precisa repetir. Balanço nasceu para Marina e assim, igualmente, o é. Translação, não digo; meu Deus, quanta violência. Sobre Fósseis de Ciborgue, só pode: Gal Costa. Nuinha. Engenho: André Pagani. receita de guardanapo vá mesmo o "Filipinho", e, nem se me torturar, não revelo o nome. retratelepatético é óbvio demais para quem. Bossinha fica sendo para o Chico, porque o quis dedicar para ******** e Chico não deixou. horror de nem, prum rato? Quem sabe. O Espólio de Fulvia Guzzanti, para ela mesma — e nem existe, coitada. (Ao momento da revisão esse poema já não existe mais. Risada maligna. Todo texto tem mil camadas; no jardim de minha avó há doze flores). Ai que se começo algo sério vou trapaceando, não dá jeito. Há outra forma? (E vou percebendo que tantos destes poemas couberam à — justa medida da lata eletrônica de lixo). Termino logo: Clara desgostou de Ritmo da Partida, mas dedico esse outro a ela, se sou eu quem decido; igreja dedico ao Totô. Aí, sim, coitado: ficou com o pior. Era preciso de eu testamentar tudo antes que a estante sob a qual durmo desabe em mim. Acabo de perceber que não dediquei nada para minha mãe. Tirem então o do rato do rato, o deem para ela. É tudo sempre para ela. Fim.

. . .

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO


Ela que eu não enrabava rabiscando na lousa

o português acentua até as três últimas sílabas

Ela coró zíssima e eu pensava

você me enraba?

porque veja eu não sou veado nem deixo de selo

mas quem vepensa


Vepensando assim eu assumia por necessidade

que só mentexistem ós abertos em sílabas tônicas

que os verbos atraem pra si toda sorte de quase palavra

que se absoluta

mentefez preciso repensar umas distâncias


Eles atraindo tudo assim

como quem vepensa

atraem a visão a mente

os sentidos eles atraindo

eles nos atraindo

os princípios dos verbos

Pelo que eu também vepensava e queria

velo assim sendo enamorada

. . .

GLORIFICAÇÃO (2021)


T. S. Eliot

nasceste em Missouri

morreste à Inglaterra

Tua carne nasceu fresca

e boa e morre velha

et cetera e etc


Goza. Viva o Shopping West

Plasma o arrasar desta era

Glosa. Pronuncies prenúncios

com teu sotaque americano

diz burning burning

burning incrédulo

crente bem como vos descrevestes

nos compêndios da academia

Certos de que o mundo convosco começa

e convosco se encerra         

                                     Não

as últimas cigarras do cerrado

terminarão de queimar depois

de cantar muito depois

que estiverdes sob a terra

. . .

UMA IMAGONIA


ela, por si só, ela

suscita, que ela

complica, quando escrevo e

sentado sobre essa sensação

de escrevê-la

(um instante fura a ima

(mais que estar fora-dentro

ficar dentro-dentro,

dois corpos no mesmo espaço

traindo o espiritual e o físico

                             o imã

ele, por si só, ele

aproxima, que ele

destina, quando sinto e

criado nessa inscrição

de sentí-lo

) imagina só: imagina)

penetrar não era força de expressão

— era magnético; a página

— magnética; o mundo

representaria magnetizado

mais que um instante de impressão

e isso, enquanto se anunciava,

                               gonia


. . .

DECISÃO SOBRE OS ANOLIS


Chovia na Martinica

— chovia no poema

e isso não era expressão de qualquer estado do poeta.

Chovia; e tanto.

Era impossível da crítica negar a chuva.

Mas charcos tomaram a Martinica,

e isso desdenhou sobretudo o poeta.


            O curioso do poema 

            foi que a camaleoa, a contemplar o dilúvio

            intuindo seu iminente fim caribenho,

            não guardava qualquer relação

            com a crítica, com o lagarto

            ou com a leoa

            (e nem por isso deixa de ser bonito imaginar uma

            assim, deitada).

. . .

eu mundo


Edmundo foi diagnosticado                                  entre eu e o mundo:

ausência de choque                                               Confusão das categorias-mundo

entre ele e o mundo:                                             indiferença da cisão-mundo,

O poema, diagnosticado                                       dumenou poeminha, dominou

ausência de choque                                               e saiu pela porta do fundo

. . .

O DETORNO*

* prosa de circustância para Daniela Leite a Conselheira Amorosa


Ai, dor... quero a cenografia do acaso sobre a tragédia escrita; a chave insolúvel-dissolúvel para o diletantismo; a comédia homérica perdida (não a Penélope de urdidura a ódio-de-si em vigília por Odisseu); perder esquecer esquecer esquecer e dar — como eu dava — pra todos pretendentes: ai, prazer... sempre difícil distinguir.

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O SONO DA RAZÃO


Nesse verso oculto

prescrevi a Rede Globo

pra quem sabe um dia

conceber nomes

que soam remédios

como a comunhão

de novelas globais

. . .

GESTUÁRIO


1.

Subiram com balões.

Surgiram com drones de alcance

mais alto, ao maior mar,

menos com a não mais precisa

mas necessária

máquina de aprofundar ao como se dá

o descanso dos siris:


se, na morada em que se escondem,

trocam afetos,

se é fria (aproximam), se é escura

— se sentiríamos ali a mesma

melancolia devida ao mar

que sentimos por cima da areia,

obrigados a escutá-lo

sem afinação.


Nunca um siri retorna pelo mesmo buraco em que entrou fugindo de nós

ela diz,

e nem vemos se por outro qualquer.


Acha que a areia é a quitina

triturada pelos pés;

e não sossega na canga

diante de uma demolição

como essa.


Não adiantam retroescavadeiras.

Arrancado todo o conteúdo da orla

os pegaríamos de surpresa,

desmantelaríamos a forma,

para ficar com uns dois

três inválidos sem escapar:

sem reter seu segredo.


Então com a voz marejada

ressurgem, eu sinto, já por debaixo d'água

e eu lamento

pelo egoísmo

pela teimosia pela inconsciência

e detesto o som permanente.


2.

*
Aqui, a matéria é quente e não a suportam aspirações germânicas, em dimensões miúdas, do castelo feito por quem o sorveteiro ignora, porque, oferecendo o frio, o sorveteiro busca e explora as expectativas de dois, juntos, nutridas ao um pelo outro. Sem isso, sente motor de mover a caixa para outro oriente. A solidão de um só torna o modelar na praia oco; as paredes, ocas; as cócegas sentidas na mão, provocadoras dum riso tímido e, sem mais outro, não, que é, para o sorveteiro, uma resoluta deserção.
*
"O primado da contemplação sobre a atividade baseia-se na convicção de que nenhum trabalho de mãos humanas igualar-se em beleza e verdade o cosmos físico, que revolve em torno de si mesmo, em imutável eternidade, sem qualquer interferência ou assistência externa, seja humana ou divina."
*
"Há um óleo suave que eles passam nas costas, e esquecem."


3.

Sentir uma bolacha do mar com a ponta do pé,

perdê-la. Sentir outra no mar com a ponta do pé,

capturá-la. Examiná-la.

O seu peso na mão perguntar, pela gente,

pelo que fazer

(...)

o arremesso é exagerado;

a mira,

distante; e a despedida,

assim como toda despedida,

insuficiente.

. .

ilustração pelo Antonio Yudi

INTERVENÇÃO

para USP Brema Dafa Vela


Como tocássemos um hit

clássico, quedávamos quietos,

quedos, crespos: Queve-

-do caía; e caiamos:

passamos a caçar-nos

(se os caçássemos

tocássemos clássicos

que hemos de compor).


Ah mas velho amigo Brema

penso em vc também.

. . .

BALANÇO


Era nas mais menores horas de amor, pendendo ao desencontro do momento, em que decretávamos estado absoluto de absurdo sobre um banco suspenso, e nos minutos, nos segundos prolongando-se conduzir um pêndulo contra o mesmo vento, à espera do dia em que a energia desorganiza-se o corpo, perdido, enfim, encosta — em todo o resto, nós — em cada enlace de cipós seculares a lembrá-los da separação que é inevitável e desconhecida, como aquele outro toque moldando-se para o passado: recriávamos termos querido entender tanto, o tanto carente de se inventar deixado por nem existir e a admitir sua limitação biográfica, biológica, pela vida ser pouca; se fosse muita, ainda haveria o que descobrir, senão no namoro, no absurdo em um banco, enquanto, penso ou suspenso sobre a aproximação em que hora, perguntava tempo, por que conta?

. . .

TRANSLAÇÃO


"Disco ainda cedo — mãe, é tão cedo —, porque tive um sonho premonitório. Caía e mergulhava raso no concreto fundo. Como quando a vida nos cresce de dentro para fora, tão inevitável e insuportável, ela revelou-se, de fora, no instante em que despertei. Parece que foi de agora — na notícia — a morte do menino com a cabeça molhada no concreto seco da calçada, da nossa casa, mãe: da nossa casa. Vazante assim do altíssimo andar em que se encontrava. Não, o sonho era consciente demais. Apenas no real fora do sonho cruzamos com a traição que pode ser inconsciente. Lembramos histórias, mas nos esquecemos, em um meio tempo de vida, do nascimento do mundo e que, desde um instante, se enxerta às coisas algumas palavras."

"Miguel — filho —, foi de repente na história do mundo que elas chegaram. As palavras surgiram numa caixa vazia e adesivada Sedex, de amarelo luzente linda a inscrição. Coagida por alguma intuição a assinar seu nome e confirmar o despachante, porque os patrões são de antes do mundo existir, a pessoa que a recebeu logo foi-se percebendo e percebendo o brilhante nas letras, se indignando com o estrangeirismo em Sedex e resolvendo com os seus que era melhor ser nacionalista para proteger a insipiente língua de descaracterizações. As palavras já eram reais demais, Miguel — filho —, assim um cônsul na região autodeclarou-se assim. Era preciso alguém reconhecer que a narrativa sucedida impediu o desenvolvimento autóctone da linguagem na tribo dos homens."

"Era preciso estar vivo, e eu morri, porque a inconsciência disparou da sacada e agora me faltam palavras: a nossa origem não basta."

Silêncio do outro lado da linha; não se ouvia exceto o choro da mulher. As culturas persistiam realizando todas as suas trocas os seus encantos, as suas transações econômicas e os casamentos. Casavam-se ainda algumas poucas pessoas apesar do sepultamento do amor. Algumas pedras amaram os cantos que cantaram as pedras, tinha feita em que esses dois casavam-se e encerravam para sempre o seu porvir em acordo. Havia ainda outras sortes de casamento e havia também jovens apaixonados que fodiam fudiam e sequer se casavam. Existiam também coisas que não pedras, como pontes, que passavam por debaixo de rios, e os rios todos do planeta entravam em comunhão para o engrandecimento dos mares, e as calotas polares. Aquela porção anímica ignorava tudo isso até o ponto do transbordamento de tudo.

"O Dilúvio, imagina? Mãe, naquele sangue do menino jorrando tudo era possível; assim como são notáveis as partículas que parecem constituir a elementaridade de toda matéria, mas que são impossíveis de serem organizadas retoricamente na explicação de por que vocês, mulheres, vão e se ferem."

. . .

SOBRE FÓSSEIS DE CIBORGUE


— Reivindicar para nós e os contemporâneos a condição de vítimas exclusivas do Apocalipse é ignorância de todo caminho humano como degredo ao Fim do Mundo, par conjugado à morte particular. Os Maias sabiam-no; aos ciganos, eslavos e judeus foi imposto esse saber; aos negros escravizados. É portanto que devemos construir ao invés de destruir, e não por postergar a Revelação. Fazemo-lo para garantirmos que os seus soldados tenham muito trabalho. Quem se dedicou a engenhar harmonias admite: são estados complexos de dinamismo capazes de acabar sem catarse. Aos soldados do próximo Apocalipse deixemos pouco trabalho. Passou o tempo em que precisávamos de bons poetas para fazer ruir o mundo; o mundo está roído. Que venham então até poetas tortos desde que o sejam honestos, honestos em sua tortura e não a tornem reflexo de uma reação desgastada, desgostosa. Aceitemos as rezas de velhos autores, tornemo-las mentiras exatas. Aceitemos as flores passadas apenas se as colhermos com a exatidão própria duma traição sincera. A verdade atual há de ser dura e gostosa como as transas que sonhamos com artistas hoje velhas. A poesia atual só haverá se soubermos reconhecer que toda diva velha é imagem de uma deusa eterna. Procedimentos estéticos, perseguimentos ascéticos: o Fim do Mundo não é o fim dos mundos. Em uma harmonia, a fins de conservação de energia, tudo está guardado, inclusive o saber que a encerra.
. . .

ENGENHO


O menino, devaneando com direção, pede

quase mas não um filme de superfície, isso é imagorragia.

Isso é, descarta a experiência formal

na qualidade de formação de impressões

e torna ao nada e torna embalagem

colunas de condições e anúncios virais

que alguém vê só porque busque encontrar

a casada carente e só, como ele,

ou um potencial epitáfio, para anotá-lo.


Epitáfios são apegos de puro desespero,

a gente morre e não pode mais tê-los

e a experiência ficou com os pombos,

com os plásticos, com as putas, os astros.

Sepultar é esperança dum juízo final

que vem antes ou depois de

consolidarmos o fim do mundo?


Não, o diretor... o diretor pede, na forma

a invenção dos segredos de um meio atingido (mesmo em sendo da sociedade inimigo); como em todo conflito está também sua resolução; como, no sonho de algum moinho, um dia há de encerrar a moenda, no verdadeiro sentido da imagem que busque as formas de contar

e assim deixando de fazer cinema,

senão como experimento,

e enfim sai de cena.


. . .

ilustração pelo Antonio Yudi

banquete absurdo


Tudo que a ambição

desleixa e a pretensão

agarra — amarra

três tomates num saco

e bata: até virar batata.


Transfigure a fruta,

transgênico mata

(Melhor ter três

Tubérculos que ouvir

Vanessa da Mata).

Felipinho me beija?

Felipinho me bata!

Uma forma inteira

boa bem sonhada


é carne rolê comida

lá na minha casa.

Ó Matinha escura,

ritrovai-me: é chata;

poesia dura 

com a aguinha acaba.

Eu não entendi nada —

eu não entendi nada!

do que a ambição desleixa

e a pretensão agarra.

. . .

#6 
Não basta dizer e=mc para converter matéria em energia, é necessário fornecer-lha. A conversa é, antes de tudo, um meio. E a relação é mais que um imenso roteiro: é uma forma de viver. É necessário fornecermo-nos vida.

retratotelepatético


de poliedros creio que ainda restarão
                                                          ângulos 
e serão ainda operários
                                     contem
se ainda são espectadores privilegiados

da imanência real contida no fato do juízo final


e os jovens
                 caminharão ainda dormentes
às aulas de intemperismo? 
                                          contem tudo
porque só há pretextos de agradecer


têm gratidão por tornarmo-no           
literal
sistemático                 
o que quis
por banalizarmo-no
por ser banalizado                 
sobretudo
pelo estragarmos o som truncado de seus versos

decorrentes da frustração de ser mau cantor

e ele ouvira tanto a Bossa Nova

por mostrarmos a bancas de dementadores
determinando o que fica                                         
o que vale                        
o que ensinam
que inspirados também são profanos 

se assim operários desencantados

quiserem ou forem obrigados


que o vestígio da soberania dos grandes leitores

é decorrente de sua megalomania provocada

no janeiro de agora nessa paisagem com esses ministros

e os verbetes de sinônimos revelados nos históricos

foram consciência do pós-modernismo e integração

por termos aos doutrinados que                         
naquele poema
foi porque namorava uma atriz italiana         
linda


e ela era tão linda
                              digam-lhes
que foi veado e mulherengo

que viveu a vida

admitindo verdades e buscando mentiras

tornem-no um impressionista
                                                 sim
provocador de impressionismos


mas não esqueçam
                                por favor
não esqueçam

da contradição fundamental

entre sonho de apagamento
                                           vigília de segredos guardados
modo de se considerar importante

. . . 

bossinha


A compreensão não anula o sentir

por detrás. O prefixo ficciona um fim:

querer só o croc da maçã crocante

é tão feitiço e alienação

quanto muito apraz tê-la

tão crocante. Tudo coexiste:

toda frase é simultânea.

. . .


APOLOGIA


Anita me fez lembrar de todo fenômeno ser mistificação, e de que todas as mulheres, fora algumas que conheço, e pouco, como a mim, são místicas — de outras italianas sobre quem, desconhecendo, escrevi; da artista que dorme mas que, tentando dormir, doeu-se e perguntou se valia continuar e, embora não a considere uma artista, como faça música além e aquém de paranoia, isso seja bom, correto, sabendo-se que a vida e os fenômenos culturais e as sociedades com mercado excedem aos planos mesquinhos da Arte; de formações de produto espontâneas que não vêm sempre duma síntese material, tem vez dela mesma, Anitta, sem ter razão exata sendo que procure uma, deitada, em todo comentário admirado ou odioso ao perfil dela endereçado; de, nesse país, razões exatas coincidindo por pressupostos divinos com prêmios milionários processos de impedimento personas pop e pinceladas, sem que para tudo haja um porquê e por isso continue a procurar, com tanto tédio, senão com empreendimento, um marxianamente justo capaz de resolver a marxistas, duma vez por todas, se funk origina de misticismo ou de luta social —
estrelas cadentes
brilham um instante
as mais das vezes
com a luz de escândalo
e somem-se logo
nas trevas do esquecimento
. . .

horror de nem


à hora rara

ora

não rato

passe por dentro do não

esgoto e nos negue

ai, ratinho, ratinho

nos nega, nega nega

. . .

ESPÓLIO DE FULVIA GUZZANTI


Não pude ir lá pedir dessa FG toda fala que soterra o seu fato. Jamais será ela orgânica, na impossibilidade de sê-lo: no guardar impressos em si, qual qualquer sigla, segredos de adjetivações que teremos sempre de inventar; se nos dizemos presos a mentira, e tão falsamente.

Não pôde a lápide dessa efígie resumir matéria em epitáfiosCumprirão a tarefa futuros vermes que esquecem de roer os nomes de alguns e vão criando tradição sobre duas letras certas de si, recém libertadas de tinta, massificadas e só prospecto duma relação fantasiada.

Em miloutros sentidos conforme o saber velado de que tudo revela e sente, se é ou não ficção, se compreende.

. . .