Anita me fez lembrar de todo fenômeno ser mistificação, e de que todas as mulheres, fora algumas que conheço, e pouco, como a mim, são místicas — de outras italianas sobre quem, desconhecendo, escrevi; da artista que dorme mas que, tentando dormir, doeu-se e perguntou se valia continuar e, embora não a considere uma artista, como faça música além e aquém de paranoia, isso seja bom, correto, sabendo-se que a vida e os fenômenos culturais e as sociedades com mercado excedem aos planos mesquinhos da Arte; de formações de produto espontâneas que não vêm sempre duma síntese material, tem vez dela mesma, Anitta, sem ter razão exata sendo que procure uma, deitada, em todo comentário admirado ou odioso ao perfil dela endereçado; de, nesse país, razões exatas coincidindo por pressupostos divinos com prêmios milionários processos de impedimento personas pop e pinceladas, sem que para tudo haja um porquê e por isso continue a procurar, com tanto tédio, senão com empreendimento, um marxianamente justo capaz de resolver a marxistas, duma vez por todas, se funk origina de misticismo ou de luta social —
estrelas cadentes
brilham um instante
as mais das vezes
com a luz de escândalo
e somem-se logo
nas trevas do esquecimento
brilham um instante
as mais das vezes
com a luz de escândalo
e somem-se logo
nas trevas do esquecimento
. . .
joia!
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