DE CONTAS


Ana multiforme

me engole

eu bola de pelo

quando cabeleira gata

ou bruxa de um ser

penteado mais suas asas de

não sei não lufam ar quente ar

dente no nome que devia

de ser Jorge no fim quedando

Miguel para eu cair de tesão

por ela mas ela

não se pega se ela se

esfuma da coisa do Um

e se é dois a onda igual espuma

pois não tem divisão

nem multiplica o que

uma professora esconde dos alunos

a Ana demora e demole

mas sempre Amor permanece

feito cobra comendo o próprio rabo

como essa minha cobra

come seu rabo lindo

de Anacon

tínua

. . .

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