I.
Demonstrar,
isto é etimologicamente
monstrengar ao externo
— da partícula latina de —,
a feminilidade ontológica fundamental
é simples. Demonstremos:
a) pente — masculino
b) adicionar a ele
o ele apenas
na definição substantiva,
essencial ser,
restringido a apenas
em produtos alquímicos
desvelar-se
em si c) serpente
(revelada).
II.
Para saber que na Bíblia
o homem se fez da mulher
é preciso colher o fruto à contrapelo.
Se a rosa é da roseira;
o limão, do limoeiro;
a figueira dá de si o
— um figo.
Arqueologicamente,
é essa a árvore do conhecimento
e o trabalho uma vez que a ser pente.
III.
Como o que havia do nu naquela mulher nua
não era, não é e não pode ser homem.
Não falseio falaceio.
A masculinidade é,
definitivamente
não apenas por definição,
uma palavra mulher.
Da língua, enfim me reforça,
entre as suas, a mais verdadeira
palavra mãe¹.
¹Como a aparente neutralidade
das palavras estéril, virgem e fértil,
que tomaremos em futuros versos.
. . .
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