Pupila, íris — eu as descansava,
fechadas ao quase afago dum ônibus que chacoalha,
eu pensava
nos capibaribes…
A minha pupila — a íris —
formava uma imagem terna desses capiberibes que não cheguei a conhecer…
Um dia,
quem sabe
– quem saberá o sonho mentado
pelas pupilaíres das mais Laires sentadas?...
Ao meu lado, uma Lair sentada
pensará num Capibaribe?...
Não se chamará Lair… Terá seu próprio nome…
Seu rio será o Nosso nome.
Vamos pensando, vamos...
Vamos fechando os olhos
— pupila e íris…
As duas:
sombras de capibaribes
mas pousadas nas mais-que-laíres
também fechadas
que despertam com uma certa raiva...
. . .
Miguel, quando vai dar o braço a torcer? A mente pensa e a pupíla sonha?
ResponderExcluirDe mentado, amigo, conheço alguns chocolates e sorvetes.
ResponderExcluir