Não o comentário em seu estado bruto, mas a leitura que eu fiz de sua leitura. Convencer-se de que, só porque acessamos algo por escrito, podemos reproduzi-lo com mais facilidade, é apenas um daqueles muitos sacrilégios que cometemos em nome da escrita: como se uma fala fosse um mero amontoado de palavras, e não, antes, uma ação composta por forças e intenções. Li o que ele me escreveu sobre o que leu mais ou menos assim:
Amar é a cura da loucura porque, se o modo da loucura é o solipsismo, o amor não se realiza sem o exercício de uma linguagem comum. Por isso é a ponte possível, necessariamente, para um eu de si doente.
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